| Usina híbrida de geração de energia elétrica, em Gameleira de Goiás inaugurada em agosto de 2023 - Foto: PC Rocha | 
Investimentos em usinas solares impulsionam o crescimento com e destaque para geração fotovoltaica
Com previsão de dar partida, entre 2024 e 2029, à operação          comercial de 145 usinas de energia, das quais 129 de origem          solar, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica),          Goiás tem cenário altamente promissor de expansão da capacidade          energética do Estado. É o que aponta o Relatório de          Infraestrutura de Goiás – Energia Elétrica 2024, divulgado          terça-feira (14/05) pela Federação das Indústrias do Estado de          Goiás (Fieg), por meio do Conselho Temático de Infraestrutura          (Coinfra). A perspectiva vem ao encontro de movimentos no mundo          inteiro em busca de produção mais sustentável, tanto por parte          do setor produtivo quanto da população, mobilizada por essa          tendência.
        Principal fonte de nova geração – A distribuição dos projetos          ao longo dos anos com ênfase notável no desenvolvimento da          energia solar, com previsão de geração de 6.295,55 MW, reflete          tendência global de transição para fontes de energia renováveis          e pode ser indicativo de políticas de incentivo para a          diversificação da matriz energética e de esforços para redução          da dependência de fontes de energia não renováveis, conforme          analisa o documento.
        Para o Estado de Goiás, o estudo analisa essa tendência como          positiva, pois além de gerar energia limpa, esses projetos podem          trazer desenvolvimento econômico, empregos e tecnologia para a          região. A presença de projetos de biomassa e hídrica também          indica esforço para manter uma matriz energética diversificada,          o que pode ajudar a mitigar riscos associados à variabilidade na          geração de energia solar e hídrica.
        A projeção de crescimento na capacidade de geração de          energia, especialmente solar, poderá ser um vetor estratégico          para o avanço da infraestrutura goiana, contribuindo para sua          competitividade econômica e sustentabilidade ambiental,          complementa o relatório.
        Em sua oitava edição, a publicação do Coinfra-Fieg não apenas          contempla o panorama da geração de energia no Estado como também          categoriza e examina, meticulosamente, aspectos como          distribuição de energia elétrica; análise dos reajustes          tarifários; avaliação do consumo energético no território          goiano; análise financeira da Equatorial Goiás; e indicadores de          frequência e duração de interrupções (FEC e DEC) das          distribuidoras.
        "O conteúdo principal de Energia Elétrica poderá servir de          subsídios para orientação de planos e ações da Fieg, tomada de          decisões das empresas e atuação política da Federação, dos          sindicatos e demais instituições da sociedade goiana. Esperamos          que a publicação contribua para a continuidade do crescimento          socioeconômico do Estado de Goiás e para o avanço da          competitividade das empresas goianas, a partir da melhoria das          condições de infraestrutura requerida por este importante centro          de produção industrial, agropecuária, comercial, mineral e de          logística, situado estrategicamente no coração do Brasil",          afirmam os presidentes da Fieg, Sandro Mabel, e do Coinfra,          Célio Eustáquio de Moura, na apresentação do documento.
        No setor industrial, por exemplo, o consumo de energia          manteve-se estável entre 2021 e 2022, não apresentando variação,          o que pode sugerir diferentes cenários. Um deles diz respeito à          eficiência energética, ou seja, uma possibilidade mais positiva          é que o setor industrial pode ter mantido o mesmo nível de          produção com consumo energético mais eficiente. Isso          significaria que, embora o consumo de energia não tenha          aumentado, a produção pode ter crescido ou se tornado mais          eficiente em termos energéticos.
        Outro aspecto indica a migração para o mercado livre, pelo          qual parte da indústria pode ter optado, em busca de custos mais          competitivos. Isso reduziria o consumo no mercado cativo, sem          necessariamente indicar redução na atividade industrial.
        Em busca de atuar na vanguarda de movimentos visando à          produção sustentável das indústrias, o Sistema Fieg deu exemplo          significativo ao incluir, em seus projetos de ampliação e          modernização da rede de unidades no Estado, a instalação de          usinas fotovoltaica, a exemplo da estrutura que foi inaugurada          em dezembro do ano passado na Faculdade Senai Fatesg, no Setor          Universitário, em Goiânia. A estrutura ali instalada tem          capacidade para gerar 325 megawatts hora por ano, que vai          atender 90% da energia consumida pela unidade.
        Confira aqui íntegra do Relatório de Infraestrutura de Goiás          – Energia Elétrica 2024.
      
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ISSO É PIAUÍ.



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