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| Foto: Beto Raskin | 
A entidade se mobiliza para aprovar PL que altera a Lei de Execuções Fiscais
Jerônimo Goergen, sócio do Andrade Maia Advogados, foi        convidado a integrar Comissão de Direito Tributário da OAB/RS. A        entidade está mobilizando um Projeto de Lei que Jerônimo foi autor        enquanto deputado federal, que altera a Lei de Execuções Fiscais        para permitir a oposição de compensação nos embargos à execução        fiscal, em pleito conjunto da CEDT/RS e da CEAT/RJ.
      "Meu objetivo na comissão é mobilizar e articular no Congresso        Nacional o trâmite para aprovação desse projeto. Minha proposta é        já nos próximos dias organizar um evento mobilizador para discutir        a importância desse PL, levando a pauta da OAB/RS para a OAB        nacional", revela o ex-deputado. "Também espero somar com a        articulação possível na tramitação das Leis Complementares que        regulamentarão a Reforma Tributária no Congresso", complementa.
      O Projeto de Lei 2.243/2021 busca alterar a Lei de Execuções        Fiscais (Lei 6.830/1980) para permitir que se discuta compensação        em embargos à execução fiscal. A proposta foi elaborada em 2021        por Jerônimo Goergen com base na sugestão dada pela Comissão        Especial de Assuntos Tributários da seccional do Rio de Janeiro da        OAB, em parceria com a Comissão Especial de Direito Tributário da        seccional gaúcha da Ordem.
      O Projeto de Lei visa retirar a expressão "nem compensação" do        parágrafo 3º do artigo 16 da Lei de Execuções Fiscais. O        dispositivo tem atualmente a seguinte redação: "Não será admitida        reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de        suspeição, incompetência e impedimentos, serão arguidas como        matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os        embargos". O objetivo dessa supressão textual é possibilitar que        contribuintes possam apresentar sua defesa em execuções fiscais        nas ocasiões em que o crédito fazendário que está sendo executado        já foi objeto de compensação.
      "É sabido que a execução fiscal é um importante e efetivo        instrumento de cobrança da dívida ativa dos municípios, estados,        Distrito Federal e União. E, justamente por essa razão, deve ser        um processo que observe todas as garantias fundamentais dos        jurisdicionados que possuem seu patrimônio afetado para        adimplemento de dívidas fiscais — e de outras naturezas — ali        executadas", comenta Jerônimo.
      Sobre Jerônimo Goergen
      Sócio do Andrade Maia Advogados, responsável pelas relações        institucionais e agronegócio. Conhecido pela forte atuação no        Agronegócio, Transporte, Infraestrutura e na defesa do setor        produtivo nacional, Jerônimo foi relator de leis como a de        Liberdade Econômica, Documento de Transporte Eletrônico (DT-E),        Desoneração da Folha de Pagamentos, Livro de Conhecimento e        Cumprimento de Sentença de Novo Código de Processo Civil (CPC).
      Também é conselheiro no Conselho Nacional do Brasil Export –        Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária – e no        Conselho Superior do Agronegócio (COSAG), da Federação das        Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Além disso, é        presidente da Associação de Cerealistas do Brasil e do Instituto        Liberdade Econômica (ILE).
      Sobre o Andrade Maia
      O Andrade Maia Advogados é um escritório de advocacia        empresarial com foco nas áreas tributária, cível, societária e        trabalhista. Com atuação em todo território nacional, conta com        mais de 400 integrantes, 55 sócios, distribuídos em quatro sedes:        São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Salvador.
    
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